A Cedro Agro obteve, no final de agosto, a Certificação 4C em sua fazenda de 900 hectares de café, o que lhe garante um selo de excelência ambiental e de qualidade de produção.
A certificação é emitida pela 4C Services GmbH, organização dedicada a promover práticas sustentáveis na produção de café, garantindo que os produtores sigam os padrões estabelecidos pelo Código Comum para a Comunidade Cafeeira (daí vêm os 4C do nome).
Trata-se de um sistema de certificação que promove a sustentabilidade na produção e no processamento do café. Abrange três dimensões fundamentais: econômica, social e ambiental, assim definidas:
Econômica: melhoria das condições econômicas dos produtores, acesso a mercados internacionais e preços mais justos.
Social: respeito aos direitos dos trabalhadores, igualdade, condições de trabalho seguras e envolvimento das comunidades locais.
Ambiental: gestão responsável da água, conservação da biodiversidade e uso sustentável dos recursos naturais.
Entre os principais benefícios advindos da Certificação 4C, destacam-se:
▪ Acesso a mercados internacionais: produtores certificados podem vender seu café em mercados que valorizam a sustentabilidade.
▪ Preços mais justos: incentivo econômico para práticas sustentáveis.
▪ Treinamento: capacitação em práticas agrícolas sustentáveis.
A Certificação 4C é um passo importante para garantir que a produção de café seja sustentável e responsável, beneficiando tanto os produtores quanto o meio ambiente.
Representa o processo de verificação e melhoramento contínuo, envolve todas as cadeias de produção e garante maior sustentabilidade e uniformidade do café desde a fazenda até a xícara para o consumidor final.
O Grupo Cedro tem como atividade principal a mineração, mas está investindo também em fazendas de café através da Cedro Agro. Comprou três em uma das mais novas fronteiras agrícolas do país, a Serra do Cabral, no Centro Norte de Minas Gerais, e começou a estruturá-las para produção no ano passado.
O objetivo, segundo Lucas Kallas, presidente e fundador, e seu sócio Luis Carlos Casim, diretor e sócio responsável pelo negócio, é tornar o grupo um dos maiores produtores de café do país, nos próximos anos.
Os aportes em aquisição de terras e na preparação da primeira fazenda para a produção já consumiram cerca de R$ 200 milhões. Até que as demais estejam prontas e produzindo, a previsão é de que serão necessários mais R$ 500 milhões.
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